Fratura do odontóide

A coluna cervical é formada por sete vértebras na região do pescoço. O processo odontóide é uma parte da segunda vértebra cervical (denominada Áxis), localizada na chamada cervical alta, que fica próxima à base do crânio. O odontóide também é conhecido como dente do Áxis devido ao seu formato de pino. Essa formação está sujeita a fraturas, especialmente decorrentes de traumas, como acidentes de trânsito e quedas de altura.

A literatura médica aponta que até 15% das fraturas cervicais da população adulta ocorrem no odontóide. No caso de pacientes idosos, este é o tipo de fratura cervical mais comum, podendo decorrer de acidentes domésticos e movimentos extremos no pescoço. Pessoas mais velhas têm maior propensão à fratura do odontóide em razão da fragilidade óssea.

Ocasionalmente, a fratura do processo odontóide pode resultar também em lesões neurológicas, com risco de paralisia e até mesmo óbito.

 

SINTOMAS

A manifestação dos sintomas costuma ocorrer de forma pouco específica. Em alguns casos, a possibilidade de fratura só é considerada quando o acidente que provocou o trauma é lembrado pelo paciente na consulta médica.

-Dores persistentes no pescoço e na parte mais alta da coluna cervical

-Espasmos musculares

-Redução dos movimentos da coluna cervical

 

Você tem algum desses sintomas? Agende uma consulta com o Dr. Matheus de Quadros Ribeiro, neurocirurgião especialista em cirurgia da coluna!

 

DIAGNÓSTICO

O médico neurocirurgião especializado em cirurgia da coluna iniciará o diagnóstico a partir do exame físico, considerando também o relato do paciente. Baixo nível de consciência e a ocorrência de traumatismo cranioencefálico e de trauma da face podem ser indicativos da fratura do odontóide.

Na maioria dos casos, o diagnóstico da fratura do processo odontóide é confirmado por meio da tomografia computadorizada, que permite a verificação da fratura em detalhes, bem como de lesões associadas.

 

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TRATAMENTO

Em geral, os médicos inicialmente optam por métodos terapêuticos conservadores quando se trata de lesão menos grave, sem desvios e sem comprometimento neurológico. Nesses casos, os pacientes normalmente são submetidos ao uso controlado do aparelho de tração e do colar rígido.

 

Cirurgia – Se o paciente apresentar comprometimento neurológico, desvio considerável e instabilidade da fratura, além de politraumatismo, a opção cirúrgica deve ser considerada. Uma opção é a chamada osteossíntese, que consiste no reparo por meio de parafusos. Outra alternativa é a artrodese, caracterizada pela fixação das vértebras com dispositivos metálicos.

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