A hidrocefalia é caracterizada pelo acúmulo de líquido no interior do cérebro. Como o nome sugere, a denominação vem da combinação de “hidro” (água) e “cefalia” (cabeça). Popularmente, esta enfermidade também é conhecida como “cabeça d’água”. Toda pessoa tem uma determinada quantidade de líquido nas cavidades do cérebro, mas esta condição em níveis anormais pode levar ao aumento da pressão intracraniana em decorrência da compressão cerebral.
Trata-se de uma patologia mais frequente em bebês, podendo ser congênita ou adquirida em eventos após o nascimento, mas também acomete adultos. Uma das causas mais comuns da hidrocefalia se dá pela obstrução de algum dos pontos de circulação do líquido cerebrospinal, configurando a hidrocefalia obstrutiva, que leva ao acúmulo do líquido no cérebro. Outra causa possível é a chamada hidrocefalia comunicante, provocada pela dificuldade de reabsorção do líquido, geralmente decorrente de alguma inflamação ou infecção.
SINTOMAS
A manifestação dos sintomas varia conforme a localização e o volume do líquido acumulado. A ocorrência da hidrocefalia é comumente notada pela dimensão anormal da cabeça. Crianças mais velhas e jovens adultos normalmente sofrem com dores de cabeça e/ou problemas de visão. Em geral, são sintomas comuns:
-Choro incomum/irritabilidade
-Dor de cabeça
-Vômitos
-Letargia/desinteresse
-Perda da visão
-Problemas de compreensão
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DIAGNÓSTICO
É comum que o diagnóstico de hidrocefalia seja realizado antes do nascimento do bebê, durante a ultrassonografia pré-natal. Após o nascimento, o diagnóstico normalmente se dá em decorrência da suspeita de hidrocefalia, quando são realizados exames de imagem como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e a ultrassonografia.
O Dr. Matheus de Quadros Ribeiro é um neurocirurgião membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Agende uma consulta para ter o diagnóstico e o tratamento mais indicado no seu caso!
TRATAMENTO
A escolha pelo método terapêutico varia conforme a causa e o volume de líquido concentrado na cabeça. Casos leves e em que não há progressão da condição da hidrocefalia podem receber apenas acompanhamento médico, dispensando intervenção.
Quando há necessidade de tratamento específico, uma opção considerada é a chamada derivação ventricular. Este procedimento consiste na inserção de um tubo fino de plástico no cérebro para que o líquido seja drenado.
