A microdiscectomia é um procedimento minimamente invasivo utilizado para o tratamento de uma série de patologias que afetam o chamado disco intervertebral, uma articulação que fica entre as vértebras e permite o movimento da coluna vertebral por meio da absorção de impactos. O uso da técnica de microdiscectomia cervical é muito comum nos casos de hérnia de disco — o problema ocorre quando um pedaço do núcleo do disco se projeta em direção aos nervos da coluna a ponto de causar uma compressão.

A microdiscectomia cervical, por sua vez, é um procedimento cirúrgico considerado mais complexo, realizado na parte da frente do pescoço. Em geral, este procedimento precisa ser associado à artrodese devido à remoção significativa de material discal para a descompressão da medula ou das raízes nervosas.


Principais indicações

O procedimento é indicado para aliviar a pressão identificada sobre a medula espinhal ou suas raízes nervosas em razão da ação do disco intervertebral, notadamente quando o paciente apresenta queixas de dor no pescoço, nos ombros ou formigamentos nos braços e mãos, sem alcançar resultados satisfatórios por meio do tratamento conservador.

Como é realizado o procedimento?

A microdiscectomia cervical é uma técnica minimamente invasiva caracterizada pela descompressão do nervo afetado pela hérnia, tradicionalmente realizada pela parte da frente do pescoço. Não é necessária a manipulação das estruturas nervosas. O procedimento é realizado com o paciente deitado, sob anestesia geral. O neurocirurgião faz uma pequena incisão na pele para acessar a região onde a lesão está localizada, promovendo a remoção parcial ou total do disco responsável pela compressão dos nervos com o uso de pequenos instrumentos e microscópio cirúrgico. Esta mesma área pode ser preenchida por meio de um substituto do disco (“cage”) associado ou não à placa e parafusos (artrodese) quando necessário. Após a intervenção, o neurocirurgião fecha a incisão, deixando uma cicatriz mínima no local.

Existem riscos na microdiscectomia cervical?

Como em qualquer intervenção cirúrgica, há riscos associados a esta técnica, como eventuais déficits neurológicos temporários ou permanentes. Complicações também podem ocorrer associadas à anestesia. Quando realizado com êxito, o paciente costuma ter um pós-operatório com pouca dor, pois todos os músculos são preservados.


O Dr. Matheus de Quadros Ribeiro é um neurocirurgião membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Agende uma consulta para ter o diagnóstico e o tratamento mais indicado no seu caso!

Olá, como posso te ajudar?

Joçaba - SC

Dr. Matheus
Online

Curitiba - PR

Dr. Matheus
Online