Há vários tipos de tumores cerebrais, que são caracterizados pelo crescimento anormal de células dentro do crânio. Esta condição leva à compressão e lesão das células normais do cérebro. O objetivo da microcirurgia é promover a remoção total ou parcial do tumor, de modo que as funções do órgão sejam preservadas. O êxito deste procedimento poderá aliviar sintomas decorrentes do aumento da pressão dentro do crânio, como as dores de cabeça, náuseas, vômitos e alterações na visão.

Uma vez localizado o tumor, o neurocirurgião realizará uma craniotomia para acessá-lo. Trata-se de um procedimento em que é realizada uma pequena incisão no crânio para expor o revestimento protetor do cérebro, chamado de dura-máter. Após ser concluída a microcirurgia, a aba de osso anteriormente removida será recomposta com pequenas placas e parafusos de titânio.

 
 Principais indicações

Em geral, a microcirurgia do tumor cerebral visa a ressecção completa ou do maior volume possível da lesão. Mas este procedimento também pode ser voltado à biópsia (retirada de uma amostra para diagnóstico) ou à ressecção parcial do tumor (quando há risco alto de sequelas se realizada a remoção completa, por exemplo). A microcirurgia pode não ser indicada em algumas situações em que os riscos não compensam eventuais benefícios ao paciente.

 
 Como é realizado o procedimento?
A microcirurgia do tumor cerebral requer a abertura do crânio para que o neurocirurgião tenha acesso à lesão identificada. Esta abertura consiste na craniotomia. A microcirurgia, por sua vez, é voltada à ressecção do tumor de modo a preservar as funções do paciente. Quanto maior for a ressecção da lesão, a tendência é de que melhor seja o prognóstico.
O avanço das técnicas cirúrgicas permite ao neurocirurgião fazer uso de microscópios para ter uma visibilidade altamente precisa do procedimento. Há, ainda, a possibilidade de fazer uso de anestésicos que permitem a realização do ato com o paciente acordado e monitorado durante toda a cirurgia. Técnicas de imunofluorescência e neuronavegação também auxiliam o neurocirurgião a realizar a maior ressecção possível.

Pacientes submetidos a uma microcirurgia de tumor cerebral são posteriormente encaminhados para uma UTI, cuja permanência média é de 24 a 48 horas, variando conforme o risco de intercorrência, o grau de dificuldade técnica da cirurgia e também as comorbidades do paciente.

  
Existem riscos na microcirurgia para tumor cerebral?
Como em qualquer intervenção cirúrgica, há riscos associados a esta técnica, como possíveis infecções e a chamada fístula liquórica (extravasamento do líquido que envolve o cérebro). Mas a taxa de complicações é considerada baixa e estas mesmas intercorrências podem sem resolvidas por meio de procedimentos simples. Fatores como a condição clínica do paciente e a localização específica do tumor devem ser considerados para as probabilidades de sucesso da microcirurgia. Ao conversar com o paciente, o neurocirurgião irá detalhar as possibilidades para cada caso.
 
  
O Dr. Matheus de Quadros Ribeiro é um neurocirurgião membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Agende uma consulta para ter o diagnóstico e o tratamento mais indicado no seu caso!

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